[EN]

Today was the day to give a friend from my master's program a hand with his work. I spent the whole afternoon helping him set up a simple greenhouse, which he will use to conduct some experiments for his dissertation. I was responsible for the electrical part — resistance, PID temperature controller, solid state relay, fans, and a bunch of wires scattered across the table. You know how organized messes are when you're working with electronics.

At the end of the afternoon, after everything was assembled and checked, it was time for the moment of truth: testing the system. And guess what? I burned out the fan right away. I connected it to the wrong voltage and it just blew up. At the time, I laughed nervously, but deep down I had already been feeling that my head wasn't 100%. Since the weekend, I've been feeling that heavy mental fatigue, you know? When your brain starts to malfunction in strange ways... you forget simple words, make silly mistakes, or take an automatic route and then can't even remember the way.

Just today, on my way to the university, I crossed a bridge that has a speed camera, and only later did it dawn on me: “Wait, did I really pass the camera? I didn't even see it!” — it's bizarre because it seems like your body is on autopilot and your mind is in airplane mode. Clearly a sign of mental exhaustion.

After a tough day like that, leaving the lab at almost 8 pm, I confess I didn't feel like cooking at all. So, to be honest, I went out and bought one of those old-fashioned hamburgers, with lots of filling and none of that expensive gourmet stuff that's more fuss than food. It was just perfect. Sometimes all we need is to break out of our routine and do something simple that gives us pleasure, especially when our mind is crying out for help.

If you've read this far, thanks so much for your company. See you next time!

[PT]

Hoje foi dia de dar aquela força para um amigo do mestrado com o trabalho dele. Passei a tarde inteira ajudando a montar uma estufa simples, que ele vai usar para fazer uns experimentos da dissertação. Fiquei responsável pela parte elétrica — resistência, controlador de temperatura PID, relé de estado sólido, ventiladores e mais um monte de fio espalhado pela mesa. Aquela bagunça organizada de quem mexe com eletrônica você já sabe como é.

No fim da tarde, depois de tudo montado e revisado, chegou a hora da verdade: testar o sistema. Aí adivinha? Queimei o ventilador logo de cara. Liguei na tensão errada e ele simplesmente foi pro espaço. Na hora até ri de nervoso, mas no fundo eu já vinha sentindo que minha cabeça não estava 100%. Desde o fim de semana estou com aquele cansaço mental pesado, sabe? Quando o cérebro começa a dar umas falhadas esquisitas... você esquece palavras simples, erra coisa boba, ou faz um caminho automático e depois nem lembra do trajeto.

Hoje mesmo, vindo pra universidade, passei por uma ponte que tem um radar de velocidade e só mais à frente caiu a ficha: “Ué, eu passei mesmo pelo radar? Nem vi!” — é bizarro porque parece que o corpo vem no automático e a mente fica no modo avião. Claramente um sinal de esgotamento mental.

Depois de um dia puxado desses, saindo quase 8 da noite do laboratório, confesso que não tinha a menor disposição pra cozinhar. Aí mandando a real: fui comprar um hambúrguer daqueles raiz, bem ao estilo antigo, com muito recheio e nada de gourmet caro que mais enrola do que alimenta. Estava simplesmente perfeito. Às vezes tudo que a gente precisa é sair um pouco da rotina e fazer uma coisa simples que dá prazer, principalmente quando a mente tá pedindo socorro.

Se você leu até aqui, valeu demais pela companhia. Até a próxima!